Entrevista à nossa Dra. Lúcia Ramos pela DentalPro já está disponível!

Com uma carreira de quase 20 anos no ramo da medicina dentária, com colabo- rações em vários grupos, Lúcia Ramos concretizou o sonho de abrir um espaço seu, em Benfica (Lisboa), onde a roncopatia, nutrição e pneumologia farão a dife- rença. O objetivo máximo, assume, é que todos se sintam confortáveis, como se estivessem na sua própria casa.

DentalPro: O que a levou a tomar a decisão de abrir a sua primeira clínica? Lúcia Ramos: Achei que estava na altura, ao nível da minha carreira profissional, de ter a minha própria clínica. Vou que- rer incluir neste espaço os melhores equipamentos, tendo sempre para oferecer os melhores serviços aos doentes, com mais qualidade. Vai ser esse o principal objetivo da clínica.

DP: Que tipo de serviços inovadores pres- tará aos seus pacientes?
LR:
Vamos avançar com o projeto da roncopatia, muito pouco divulgado em Portugal. Há muitas pessoas que resso- nam, mas que não têm a coragem de o reconhecer. Para além do fator psicológico, não se sentem confortáveis por inco- modar outras pessoas e acabam por não ter um sono reparador, acordam cansados e têm dificuldades de concentração. Neste âmbito, vamos contar com o apoio da pneumologia, porque a medicina den- tária consegue fazer um tratamento das apneias ligeiras e moderadas. Nas graves, teremos o apoio de uma pneumologista em conjunto com a nutrição porque normalmente as pessoas obesas têm mais dificuldade em respirar, com mais gordura nas zonas respiratórias. Tudo isso se complementa para termos o maior sucesso na clínica.

 
 

DP: Onde exercia medicina dentária antes de se dedicar à sua própria clínica?
LR:
Trabalhava em clínicas de outros grupos e com outros colegas. Agora vou estar aqui a 100%, de corpo e alma. Todos nós temos o nosso caminho e agora decidi que era a altura de me afirmar a título individual e ter uma vida mais tranquila, porque trabalhar em vá- rios sítios é mais complicado.

DP: Quantas pessoas trabalharão aqui?
LR:
Seis médicos dentistas, um terapeuta da fala, uma nutricionista e uma pneumologista, ao todo 12 pessoas.

DP: Considera que é um projeto de afirmação pessoal?
LR:
Não, de todo. De realização pessoal, mas um projeto que me deixa confortável e con tente, sempre foi assim que trabalhei com os meus doentes. O que mais quero é que as pessoas que venham à clínica se sintam confortáveis. Toda a clínica pretende transmitir, como na sala de espera, que as pessoas se sintam na sala de estar da sua casa. Quero que as pessoas se sintam bem, com um lado sofisticado, mas além do mais confortável, familiar.

DP: Quanto tempo demorou a concluir este processo, desde a procura do lugar certo até à inauguração?
LR:
Vi muitos espaços, mas sempre achei que este é que era o tal. Antes era um armazém, o que nos obrigou a fazer muitas obras de fun- do. Demorou cerca de quatro meses. Tive uma equipa excelente, tenho de dar os parabéns a todos.

DP: Como vê o mercado da medicina dentá- ria, para quem está agora a dar os primeiros passos? LR: Para os recém-licenciados é péssimo. Temos de apostar na qualidade de serviços e é isso que pretendo fazer aqui. Cada doente é um doente e uma pessoa especial que en- tra aqui, como se fosse alguém da minha fa- mília, só assim conseguimos fazer a diferen- ça. Para os mais novos é muito complicado. O futuro deverá passar pelo estrangeiro, porque no mercado da medicina dentária muitos são explorados.


 
 

DP: Considera que Portugal não está à altura das expectativas dos recém-licenciados?
LR:
Aqui todos vamos ganhar o mesmo, é o mais justo. Temos de manter a nossa dignida- de e, nesta altura, se calhar é preferível ir para fora. Fomos para a universidade, fizémos um investimento muito grande e, se gostarmos mesmo da nossa profissão, lá fora poderemos realizar-nos melhor e fazer todo o tipo de tratamentos que gostamos de fazer, porque em Portugal os recém-licenciados estão muito li- mitados a alguns tipos de tratamentos. É me- lhor sair e ser feliz, saindo da zona de conforto. Para evoluir é necessário sair.

DP: Está feliz e realizada?
LR:
Sempre fui feliz, mas nesta minha fase, sendo também mãe, terei outro tipo de disponibilidade para conciliar horários e ir buscar a minha filha à escola. A minha vida familiar, o mais importante que temos na nossa vida, também vai sair beneficiada.


FONTE: DENTALPRO

👉 Um excerto da entrevista à nossa Dra. Lúcia Ramos pela DentalPro já está disponível!

“Com uma carreira de quase 20 anos no ramo da medicina dentária, com colaborações em vários grupos, Lúcia Ramos concretizou o sonho de abrir um espaço seu, onde a roncopatia, nutrição e pneumologia farão a diferença. O objetivo máximo, assume, é que todos se sintam confortáveis, como se estivessem na sua própria casa. ”